11 novembro 2011

Escrivaninha

Minha mesa bagunçada
virou organização
e o seu perfume na minha nuca
me faz querer de novo
o sorriso, o aperto
a corrida na contra-mao
o direito mal feito
das coisas sem direção
Feito gente pequena
que dá sinal
sem da boca retirar
o que nos olhos já se vê

Me banho das coisas
poucas que fiz
me dou conta do bem
que isso me traz
O quanto demora
para um dia passar
Resta querer
da memória utilizar
pra te ter aqui
pra fazer valer
aprender a sorrir
sem escola ter

e na escolha do tempo
eu prefiro você.

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