Óculos em mãos, água, sabão e papel.
Assim que recolheu as últimas gotas d'água das lentes, jogou o pedaço de papel pelo esgoto.
Na escrivaninha improvisada, suas
palavras e pensamentos tomavam vida. O que poderia contar aquela escrivaninha?
(...)
Todos os dias, o que mais gostava e
sabia fazer, era escrever. E assim o fazia. Com toda simplicidade e rutilância,
desenhava palavras com sossego. Palavras que faziam o meu dia mais saboroso.
Não só o meu...
Encantava as pessoas que se
aproximavam, ou, elas se aproximavam porque já estavam encantadas.
Seu olhar de amor sempre me chamou a
atenção. Um olhar que impulsiona seu próprio ser à vida, ou a atrai pra dentro
de si. E me atrai pra perto.
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